Escrever é mesmo fascinante. Poderia passar horas escrevendo e nada me incomodaria. Escreveria uma poesia sobre cada sentimento, uma narrativa sobre cada cena da minha vida, uma dissertação a respeito de tudo o que merecesse ser discutido. Mas não se fala em sentimento como nos tempos de Camões, a minha vida não interessa a leitor algum e é muito mais fácil calar do que discutir. Isso não me tira o prazer de escrever, pelo contrário, aumenta minha inspiração. O mundo tem muito o que aprender, mas eu não pretendo ensinar. Quem quiser ler que leia.
Nas minhas anotações ninguém mexe. É como se meu caderno fosse meu corpo e minha alma, ninguém tem o poder de vasculhar. Ou melhor, EU decido quem pode conhecer a minha arte solitária. Solitária pois é para que eu leia mais tarde, ou para lembrar do meu próprio eu, ou só para aliviar a tensão; resumindo é um presente meu para mim mesma. Se você tem opiniões, opine; se não tem, por favor cale.
E, poxa vida, como é uma maluquice reler o que se escreveu a tempos atrás...
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